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segunda-feira, 20 de agosto de 2012

6. A ESCRITURA AFIRMA QUE É INSUFICIENTE COMO ORIENTADORA


A Bíblia mostra em 2 Tm 3,17 que o homem de Deus é perfeitoqualificado para qualquer boa obra. Como percebemos acima, este versículo prova somente que o homem de Deus é plenamente suprido com as Escrituras; isto não é garantia de que ele automaticamente saiba como interpretá-la da maneira correta. Este versículo chama a atenção à suficiência material das Escrituras, uma opinião que alguns pensadores católicos sustentam atualmente. 


Suficiência material significaria que a Bíblia de certo modo contém todas as verdades que o cristão precisa saber; em outras palavras, os materiais estão todos presentes ou no mínimo implícitos. Suficiência formal, por outro lado, significaria que a Bíblia não somente contém todas as verdades que são necessárias, mas que ela também apresenta estas mesmas verdades e um sentido perfeitamente claro e de pronto entendimento. Em outras palavras, estas verdades estariam em uma forma prática tamanha que não haveria necessidade de uma Sagrada Tradição para clarificar e complementar o entendimento da Palavra de Deus com uma interpretação infalível. 

Devido a Igreja Católica afirmar que a Bíblia não é suficiente por si mesma, naturalmente ensina que esta necessita de um intérprete. São duas as razões pelas quais a Igreja ensina tal coisa: primeiro, porque Cristo estabeleceu uma Igreja viva para ensinar com Sua autoridade. Ele simplesmente não deu uma Bíblia aos seus discípulos, completa e encadernada, e lhes disse para ir e fazer cópias para a multidão, para distribuir, e deixar que cada um interprete-a do seu jeito. Segundo, a própria Bíblia afirma que precisa de um intérprete. 

Sobre a segunda assertiva, lemos em 2 Pd 3,16 que São Paulo escreveu passagens difíceis, cujo sentido pessoas ignorantes e sem formação deturpam, como também fazem para as demais Escrituras, para a própria condenação. 

Neste único versículo podemos ver três pontos muito importantes sobre a Bíblia e sua interpretação: a) A Bíblia contém passagens que não são facilmente compreendidas ou suficientemente claras, um fato que demonstra a necessidade de um orientador infalível e com autoridade suficiente para tornar as passagens claras e compreensíveis [8], b) não é somente possível que algumas pessoas deturpem o significado da Escritura, mas isto, de fato, já estava sendo feito desde o começo da era da Igreja, c) distorcer o significado da Escritura pode resultar na condenação de um indivíduo, realmente um destino desastroso. É óbvio destas considerações que Pedro não acredita que a Bíblia deva ser a única regra de fé. Mas há mais. 

Em At 8,26-40 lemos o encontro do diácono Felipe com o eunuco etíope. Neste cenário, o Espírito Santo leva Felipe a se aproximar do etíope. Quando Felipe percebe que o etíope está lendo o profeta Isaías, faz uma importante pergunta: será que compreendes verdadeiramente o que está lendo? Mais importante é a resposta dada pelo eunuco: e como poderia eu compreender, respondeu ele, se não tenho guia? 

Mesmo que este Felipe (conhecido como o Evangelista) não seja um dos apóstolos, ele fora comissionado pelos apóstolos (cf. At 6,6) e pregou o Evangelho com autoridade (cf. At 8,4-8). Conseqüentemente, sua pregação refletiria o legítimo ensino dos apóstolos. A questão aqui é que as declarações do etíope verificam o fato de que a Bíblia não é suficiente por si mesma como orientadora de doutrina cristã, e as pessoas que ouvem a Palavra precisam de uma autoridade que as oriente corretamente para que possam entender o que a Bíblia quer dizer. Se a Bíblia fosse de fato suficiente por si mesma, então o eunuco compreenderia claramente a passagem de Isaías. 

Também há 2 Pd 1,20, que afirma: nenhuma profecia da Escritura é objeto de interpretação pessoal. Aqui vemos a própria Bíblia afirmar de forma inequívoca que suas profecias não são objeto pelos quais o indivíduo deva compreender pelos seus próprios meios. Também é de grande importância que este verso seja precedido por uma seção sobre o testemunho apostólico (vv.12-18) e seguido por uma seção sobre falsos mestres (2,1-10). Pedro está contrastando o ensino apostólico genuíno com os falsos profetas e falsos mestres, e faz a referência à interpretação pessoal como o pivô entre os dois. A implicação imediata e clara é que a interpretação pessoal é um caminho por onde o indivíduo perde-se do autêntico ensino dos apóstolos e passa a seguir falsos mestres.

Fonte: Bíblia Católica online 

3 comentários:

Unknown disse...

ERA PARA PARAR DE COMENTAR NESTE BLOG, MAS NÃO ME AGUENTO, SERÁ QUE NAS MISSAS A BÍBLIA É USADA PELOS PADRES OU O MISSAL ?
E QUE NOMES SAGRADSOS DAS ORIGENS SÃO LÁ MENCIONADOS ?
ENFIM, COMO AS PESSOAS TENTAM ARRANJAR JUSTIFICAÇÕES PARA UMA IGREJA QUE SEMPRE EVITOU A BÍBLIA, A USA PARA PRAPROGANDAR A IGREJA.

MENTIRAS CONTRA A IGREJA CATÓLICA disse...

Isto não é verdade!

Unknown disse...

A ESCRITURA É ISUFICIENTE , ISTO É VERDADE, MAS A QUEM DEVEMOS BUSCAR, VISTO O HOMEM SE TER DESVIADO DOS CAMINHOS DA VERDADE ?
SE NENHUMA INSTITUIÇÃO HOJE TEM A VERDADE.
QUE FAZER?

CALAR NÃO É VIVER, FALAR SÓ DÁ MAIS CONFUSÃO, PORQUE OS ENTENDIMENTOS ESTÃO EMBUTADOS PELO INIMIGO, PESQUISAR SE DESCOBRE AS COISAS, E EM CONCLUSÃO QUEM ESTÁ A DIZER A VERDADE ?
SERÁ A CATÓLICA, QUEM SERÁ É A QUESTÃO QUE FICA.
PORQUE EU REALMENTE JÁ NÃO SEI, ESTOU MUITO CONFUSO E SM ORIENTAÇÃO, SÓ PELAS MINHAS PESQUISAS É QUE DESCOBRI ALGO.
MAS NÃO BASTA, PORQUE TODOS PUXEM A BRASA Á SUA SARDINHA, TU DEFENDES A CATÓLICA , OUTRO ATACA A INSTITUIÇÃO, OUTRO AINDA PIOR, E A CONCLUSÃO DO ASSUNTO, ISTO TUDO É VAIDADE NADA MAIS.
SÓ Á UM REMÉDIO, É O TEMPO, O TEMPO É A MELHOR CURA PARA AS DOENÇAS, É DEIXAR O PÓ ABAIXAR E ACALMAR, E TALVEZ VOLTAR ÁS ORIGENS, AQUELA DO BERÇO, LOGO SE VÊ.

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