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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

PROTESTANTISMO - DOUTRINAS IMORAIS

Todo o sistema de moralidade e fé foi contrariado. Aboliram totalmente a Tradição, e apesar de não poderem rejeitar toda a Escritura, universalmente conhecida como Palavra de Deus, eles tiveram, contudo, a presunção de retirar alguns livros que não se adequavam às suas doutrinas, e os demais fizeram das suas para se adequarem às suas opiniões. 

Com piedade de alma, eles prometiam retornar ao fervor do cristianismo primitivo. Aos orgulhosos, a liberdade do julgamento privado. Aos inimigos do clero, prometeram a divisão de seus bens. Aos padres e monges que se viam cansados da continência, a abolição da lei que, diziam eles, era contrária à natureza. Aos libertinos de todas as classes, o fim do jejum, da abstinência e da confissão. Diziam aos reis que quisessem se colocar como chefes da Igreja assim como eram chefes do Estado, que deveriam ser livres da autoridade espiritual da Igreja. Aos nobres, que deveriam ser emancipados de todos os formais e forçados serviços.




"Os mandamentos de Deus são igualmente impossíveis" (De Lib. Christ., t. ii, fol 4). 


"O pecado não condena o homem, mas somente a incredulidade" (De Captiv. Bab., t. ii., fol. 171). 

"Deus é justo, ainda que pela sua própria vontade Ele nos coloca sob a condição de condenados, e apesar de condenar ao inferno aqueles que não o merecem" (Tom. ii., fol. 434, 480.). 

"A obra de Deus em nós é tanto boa quanto má" (Tom. ii., fol. 444.). 

"O corpo de Cristo está em todo lugar, nada mais que sua divindade" (Tom. iv., fol. 3;.). 

Então, pela sua doutrina da justificação pela fé, em seu décimo primeiro artigo contra o Papa leão, ele diz: 

"Creia o mais que puder, e serás absolvido, tenhas contrição ou não". 

Novamente, em seu sexto artigo: 

Pedro Chora Amargamente
"A contrição que é requerida pelo exame, reconhecimento e repulsa dos pecados de alguém, como forma de o homem relembrar sua vida anterior, na amargura de ter sua alma refletindo sobre sua multidão de ofensas, a perda da vida eterna, e a condenação ao sofrimento eterno – esta contrição, eu vos digo, faz do homem um hipócrita, recusando o grande pecador que fora antes"

Sendo assim, após uma longa vida imoral, o homem possui um método de salvar a si mesmo pela simples crença que seus pecados serão apagados através dos méritos de Cristo. 

Como Lutero previa o escândalo que aconteceria pelo seu sacrílego matrimônio, ele preparou uma carta sobre isso, escrevendo contra o celibato do clero e todos os votos religiosos. E após isso, ele fez imitadores. 

Ele proclamou que todos os votos "são contrários à fé, aos mandamentos de Deus, e à liberdade evangélica" (De Votis Monast). 

Disse também: "Deus desaprova tais votos de vida continente" (Epist. ad Wolfgang Reisemb.), e novamente: "Atentar viver uma vida sem casamento, é atentar contra o plano de Deus"

Agora, quando o homem dá liberdade à sua natureza depravada, é de admirar a quantidade de escândalos que se seguem. Com isso, um exemplo deste tipo ocorreu. A Felipe de Hesse, em 1539, foi concedida a permissão de ter duas esposas ao mesmo tempo. Permissão dada por Lutero, Melanchthon, e cinco outros protestantes. 

Sendo assim, uma larga porta foi aberta para outras espécies de escândalos: a doutrina da reforma admite o divórcio em certos casos, contrário à doutrina do Evangelho, e mesmo permitindo às partes separadas casarem-se novamente. 

Enumerar os erros dos reformadores seria exceder aos limites deste escrito. Colocarei, portanto, somente as principais linhas da doutrina de Calvino e dos calvinistas: 

1. O batismo não é necessário para a salvação; 

2. Boas obras não são necessárias; 

O Homem não tem Livre Arbítrio
3. O homem não tem livre-arbítrio; 

4. Adão não pôde evitar sua queda; 

5. Grande parte da humanidade foi criada para a condenação eterna, independente dos seus deméritos; 

6. O homem é justificado somente pela fé, e esta justificação, uma vez obtida, não pode ser perdida, mesmo diante dos mais atrozes crimes; 

7. O verdadeiro crente está certo de sua salvação; 

8. A Eucaristia não é nada mais que uma figura do corpo e do sangue de Cristo; 

Desta forma todo o sistema de moralidade e fé foi contrariado. Aboliram totalmente a Tradição, e apesar de não poderem rejeitar toda a Escritura, universalmente conhecida como Palavra de Deus, eles tiveram, contudo, a presunção de retirar alguns livros que não se adequavam às suas doutrinas, e os demais fizeram das suas para se adequarem às suas opiniões. 

Com piedade de alma, eles prometiam retornar ao fervor do cristianismo primitivo. Aos orgulhosos, a liberdade do julgamento privado. Aos inimigos do clero, prometeram a divisão de seus bens. Aos padres e monges que se viam cansados da continência, a abolição da lei que, diziam eles, era contrária à natureza. Aos libertinos de todas as classes, o fim do jejum, da abstinência e da confissão. Diziam aos reis que quisessem se colocar como chefes da Igreja assim como eram chefes do Estado, que deveriam ser livres da autoridade espiritual da Igreja. Aos nobres, que deveriam ser emancipados de todos os formais e forçados serviços. 

Muitos príncipes da Alemanha e distritos suíços defenderam com armas os pregadores da nova doutrina. Henry VIII impôs sua doutrina sobre seus súditos. O Rei da Suécia direcionou seu povo a apostasia. A corte de Navarro recepcionou os calvinistas, a corte da França secretamente os favoreceu. 

O Papa Paulo III convocou o Concílio Geral de Trento, em 1545, ao qual os heresiarcas apelaram. Não somente todos os bispos católicos, mas todos os príncipes cristãos, mesmo protestantes, foram convidados a participar. 


Mas então o ESPÍRITO DO ORGULHO e da obstinação se mostrou mais aparente. Henrique VIII respondeu ao Papa que nunca confiaria o trabalho da reforma da igreja no reino a outro que não seja ele. O príncipe apóstata da Alemanha disse ao legado Papal que eles reconheciam somente o imperador como soberano. O vice-rei de Nápoles teve a autorização de quatro bispos para poder participar do Concílio. O rei da França enviou somente três prelados, logo depois chamados de volta. Carlos V criou empecilhos e dificuldades à sua ida. Gustavo Vasa não permitiu que ninguém fosse ao Concílio. Os heresiarcas também se negaram a comparecer. O Concílio, contudo, foi confirmado apesar destas dificuldades. Durou cerca de 18 anos, porque foi continuamente interrompido por pragas, guerras e pela morte dos que o presidiam. As doutrinas dos reformadores foram examinadas e condenadas pelo Concílio, na última sessão que contava com mais de 300 bispos presentes, entre os quais havia 9 cardeais, 3 patriarcas, 33 arcebispos, sem mencionar 16 priores e líderes de ordens religiosas, e 148 teólogos. Todos os decretos publicados desde o início foram relidos e novamente aprovados pelos Padres. Em conformidade, Pio IV, em um consistório ocorrido em 26 de janeiro de 1564, aprovou e confirmou o Concílio em um livro que foi assinado por todos os cardeais. Redigiu, no mesmo ano, uma profissão de fé em conformação com todas as definições do Concilio, no qual está declarado que sua autoridade é aceita, e desde aquela época, não somente todos os bispos da Igreja Católica, mas a todos os sacerdotes que são chamados a ensinar o caminho da salvação, mesmo às crianças, a todos os não-católicos, a abjurar seus erros, e retornar ao seio da Igreja, jurando não possuir outra fé que não aquela do santo Concílio. 

Os novos heresiarcas, entretanto, continuaram a obscurecer e desfigurar a face da religião. De acordo com os sentimentos de Lutero em relação ao Papa, bispos e Concílio, ele diz no prefácio de seu livro "De Abroganda Missa Privata": "Com tamanha força e com a maior evidência que as Escrituras possuem, eu não preciso fortalecer minha consciência no desafio solitário de contradizer o Papa e de crer que ele seja o anticristo, os bispos seus apóstolos, e suas universidades seus prostíbulos", e no livro "De Judicio Ecclesiae de Gravi Doctrina" ele diz: "Cristo tomou dos bispos, doutores e Concílios o poder de julgar a justiça e as controvérsias, e o deu a todos os cristãos"

Sua censura ao Concílio de Constança, e a todos os que o compuseram, está no seguinte: "Todos os artigos de John Huss foram condenados em Constança pelo anticristo e seus apóstolos" (isto é, o Papa e os bispos), "Neste sínodo de satã, feito pelos mais tolos sofistas. E você, sagrado vigário de Cristo, digo à sua face, que todas as doutrinas de Huss são evangélicas e cristãs, mas todos vocês são ímpios e diabólicos. Eu agora declaro", diz ele, falando aos bispos, "que no futuro não irei concede-los a honra de submeter a mim ou a minha doutrina ao seu julgamento ou mesmo ao de um anjo vindo do céu" (prefácio ao seu livro Adversus falso nominatum ordinem Episcoporum). Tal era seu orgulho que fez uma declaração aberta de contestação à autoridade da Igreja, Concílios e Padres, dizendo: "A todos que aventurarão suas vidas, seus bens, sua honra, seu sangue, em um trabalho tão cristão de ceifar todos os bispados e bispos, que são ministros de satã, e extirpar todas as raízes de sua autoridade e jurisdição sobre o mundo, estes são verdadeiros filhos de Deus e obedecem a seus mandamentos" (Contra Statum Ecclesiae et falso nominatum ordinem Episcoporum). 

Este espírito de orgulho e obstinação é tão mais aparente pelo fato que o protestantismo nunca se envergonhou de fazer uso de qualquer argumento, mesmo que fortemente inconsistente ou absurdo que fosse, para defender seus erros e difamar a religião Católica de qualquer maneira possível. Isto explica as guerras que o protestantismo travou para infiltrar-se e manter-se. O príncipe apóstata da Alemanha aderiu a uma liga, ofensiva e defensiva, contra o imperador Carlos V, e levantou as armas para estabelecer o protestantismo. 

Lutero pregou sem autoridade, e ultrajou o imperador, os príncipes, e os bispos. Os camponeses não pensaram duas vezes em deixar seus mestres. Percorreram o país como bandos fora-da-lei destruindo castelos e mosteiros, e cometendo as maiores barbáries e crueldades com os nobres e o clero. A Alemanha se tornou o cenário da desolação e das mais cruéis atrocidades durante a Guerra dos Trinta Anos (1618-1648). Mais de cem mil pessoas pereceram na guerra! Sete cidades foram desmanteladas, e milhares de casas religiosas foram destruídas. Trezentas igrejas e imensas riquezas em esculturas, pinturas, livros, etc., foram apagados da história. 

Mas o que é mais aparente e melhor visto no protestantismo do que o espírito de cobiça? Onde quer que pisassem o pé, pilhavam igrejas, tomavam as suas propriedades, destruíam mosteiros, e se apropriavam de seus rendimentos. 

Na França, os calvinistas destruíram milhares de igrejas Católicas. Assassinaram, somente em Dauphiné, 225 padres, 112 monges e derrubaram 900 torres e vilas! Na Inglaterra, Henrique vIII confiscou ao povo, ou distribuiu entre seus favoritos, as propriedades de 645 mosteiros e 90 escolas, 110 hospitais, e 2374 capelas! 

Eles ousaram profanar, com suas mãos sacrílegas, as relíquias dos mártires de Deus. Em muitos lugares eles tomaram à força os corpos dos santos dos responsórios onde jaziam, quebravam-nos e espalhavam suas cinzas pelo vento. Que maior atrocidade pode ser concebida? Os mais odiados infames foram tratados assim? Entre outros exemplos, em 1562, os calvinistas quebraram e abriram o túmulo de São Francisco de Paula, em Plessis-Lestours, e encontraram seu corpo incorrupto 25 anos após sua morte. Arrastaram-no pelo caminho, e jogaram-no na fogueira que haviam feito com a madeira da santa cruz, como Billet e outros historiadores revelam. 

Da mesma forma, em Lyon, no mesmo ano, os calvinistas apoderaram-se do túmulo de São Boaventura, retiraram seu vestuário e outros objetos, lançaram as relíquias do santo em um lugar movimentado, e lançaram suas cinzas no rio Saône, como foi relatado pelo autor Possevinus, que estava em Lyon nesta época. 

Também os corpos de Santo Irineu, Santo Hilário e São Martin, como afirma Surius, foram tratados da mesma infame forma. Também da mesma forma foram tratados os restos de São Tomás, arcebispo de Cantebury, cujos adornos do túmulo, de acordo com as palavras de Stowe, em seus anais, "Foram tomados para o uso do rei, e os ossos de São Tomás, por ordem do senhor Cromwell, foram queimados até as cinzas em setembro, 1538". 

A religião católica tem coberto o mundo com imponentes monumentos. O protestantismo tem agora cerca meio milênio. É forte na Inglaterra, Alemanha, América. O que ele tem feito? Isto mostrará as ruínas em que está estabelecido, por meio do qual ele tem plantado alguns jardins e criado algumas fábricas. A religião Católica é essencialmente uma força criativa, feita para construir, não para destruir, pois está sobre a contínua influência do Espírito Santo que a Igreja invoca como tal espírito criativo. O protestantismo, ou espírito filosófico moderno é um princípio de destruição, de perpétua decomposição e desunião. Soa a dominação da força protestante inglesa, por quatrocentos anos, a Irlanda rapidamente foi usurpada de seus antigos memoriais assim como a selvagem África. 

Os próprios reformadores estavam tão envergonhados com o progresso da imoralidade entre seus prosélitos, que não podiam mais manter o controle sobre eles. Sendo assim Lutero falou: "Os homens agora estão mais vingativos, cobiçosos e lascivos do que quando estavam sob o papado" (Postil. super Evang. Dom. i., Advent.). Novamente: "Antigamente, quando éramos seduzidos pelo Papa, todos os homens desejavam realizar boas obras, mas agora nenhum homem diz ou quer saber de nada mais que como conseguir tudo para si através de extorsões, pilhagens, assaltos, mentiras e usuras" (Postil. super Evang. Dom. xxvi., p. Trinit.). 

Calvino escreveu na mesma linha: "De tantos milhares", disse ele, "que, renunciando ao papado, buscaram ansiosamente abraçar o Evangelho, quão poucos melhoraram suas vidas! Não só isso, o que mais pretende a maior parcela, então, livrando-se do jugo da superstição, dar a si mesmos mais liberdade para seguir todas as formas de libertinagens?" (Liber de scandalis.). Dr. Heylin, em sua História da Reforma, lamenta-se acerca da "grande evolução da libertinagem" na Inglaterra, no reinado de Eduardo VI. 

Erasmo diz: "Vejam estas pessoas, os protestantes. Talvez esteja enganado, mas ainda não encontrei um que não pareça ter mudado para pior" (Epist. ad Vultur. Neoc.), e novamente "Alguns", diz ele, "que conheci aparentemente inocentes, humildes, e sem falsidades, tão logo entrando para estas seitas (os protestantes), começaram a falar com prostitutas, a jogar dados, a deixar as orações, tornaram-se extremamente mundanos, impacientes, vãos, como víboras, furiosos uns com os outros. Digo isso de experiência" ( Ep. ad Fratres Infer. Germanae.). 

M. Scherer, o diretor de uma escola protestante na França, escreveu em 1844, que observava em sua igreja reformada "a ruína da verdade, a fraqueza das infinitas divisões, a dispersão das ovelhas, a anarquia eclesial, pessoas envergonhadas de si mesmas, racionalismo disfarçado, sem doutrina, sem consistência. Esta igreja, depravada como sua corporação e seu caráter dogmático, pela sua forma e sua doutrina, depravada por todos que a constituíram igreja cristã, cessou de pertencer à comunidade de cristãos. Seu nome continua, mas ela representa somente uma cobertura, um fantasma, ou, se quiserem, uma memória ou esperança. Por desejar autoridade dogmática, a incredulidade fez seu caminho em três quartos de nossos pupilos" (L' Etat Actual deL'Eglise Reformée en France, 1844.). 

Assim tem sido o protestantismo desde o princípio. Tem sido escrito com sangue e fogo através da história. Tomando a forma de luteranismo na Alemanha e Suíça, Anglicanismo na Grã-Bretanha, ou Calvinismo e Presbiterianismo na Suécia, França, Holanda, Escócia e América, em qualquer lugar são os mesmos. Foi propagada pelo tumulto e violência, pela força e perseguição. Enriqueceu-se pelos saques e nunca cessou, pela força declarada, de perseguir ou de difamar, seus esforços em eliminar a Fé Católica, e destruir a Igreja de Cristo, os quais os pais do protestantismo deixaram pelo espírito de orgulho, luxúria e cobiça. Um espírito que induziu muitos dos seus conterrâneos a segui-los em seus maus exemplos. Um espírito que os fez perder, mesmo que dela não tivessem se apartado, a Única, Santa, Católica e Apostólica Igreja Romana. 

O principal espírito do protestantismo, então, sempre tem sido o de declarar o homem independente da autoridade divina da Igreja Católica Romana, e a substituir pela sua autoridade humana. O Papa Pio IX falou sobre o protestantismo, sob todas as suas formas como uma "Revolta contra Deus, com a intenção de substituir o humano pelo divino, uma declaração de independência da criatura do criador". "O verdadeiro protestante, portanto", diz Marshall, "não reconhece que Deus tem o direito de ensina-lo, ou, se ele reconhece esse direito, ele não se sente na necessidade de acreditar em tudo o que Deus ensina através daqueles que Ele apontou para ensinar a humanidade. Ele diz a Deus: ‘se me ensinares, reservo a mim o direito de examinar vossas palavras, a interpreta-las da forma que eu escolher, e admitir somente o que me parecer verdadeiro, consistente, e útil". Por essa razão Santo Agostinho disse: "Você, que acredita no que te agrada, e rejeita o que te desagrada, acredita mais em vós mesmos ou em vossa própria ilusão que nos Evangelhos". A fé do protestante, então, é baseada unicamente em seu julgamento pessoal, isto é humano. "Como seu julgamento é alterável", diz Marshall, "ele naturalmente sustenta que sua fé e doutrina são alteradas com a vontade, e, portanto, continuamente mutável. Evidentemente, então, ele não assegura que algo seja a verdade, pois a verdade não é mutável. Nem sustenta ser a Palavra de Deus, que ele é obrigado a obedecer, pois se a lei de Deus é alterado pela vontade, essa vontade é a de Deus, nunca a do homem, ou de nenhum homem, ou de nenhuma outra criatura de Deus". 
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Padre Muller foi um douto e heroico sacerdote redentorista ortodoxo do século 19. Seu livro "Catholic Dogma", do qual extraímos este artigo, que consta no terceiro capítulo, é uma excelente defesa de que "Extra Ecclesiam Nulla Salus". Como se podia esperar, o inglês do século 19 que ele emprega é diferente do que utilizam os leitores americanos nos nossos dias. Permanecemos fiéis ao original na pontuação e no uso arcaico. Apesar destas dificuldades, esta parte é uma polêmica católica clássica que ainda durará por muitos anos. 

Autor: Pe Michael Muller.


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